"As crianças da Nogueira têm direitos"; "Governo, escuta: A Nogueira está em luta!"; "A escola da Nogueira não pode fechar"; "A Nogueira não é um Ghetto!, temos direitos!"; "Fechar a nossa escola é matar o Bairro".
Estas foram algumas palavras de ordem escritas em cartazes que hoje, os mais de 30 encarregados de educação das 176 crianças da escola do Bairro da Nogueira, na Camacha, levaram à Secretaria Regional da Educação. Queriam ser recebidos por Jaime Freitas mas apenas duas respresentantes (e não três como pretendiam) foram recebidas pela chefe de gabinete do governantte.
No final do encontro, Arminda Faria, porta-voz dos encarregados de educação disse que a secretaria regional parou as obras por imposição do Tribunal de Contas (TC) e nada foi garantido sobre a continuidade da escola depois de Setembro.
Os manifestantes deram um ultimato até 24 de Junho para que o Governo Regional revogue a portaria ontem publicada no JORAM e, dessa forma, não encerre a escola do bairro da Nogueira.
A manifestação ficou ainda marcada por uma troca de palavras entre o deputado da CDU, Edgar Silva e um agente da PSP sobre a composição da delegação que iria ser recebida. "O Sr. não manda aquia", disse Edgar Silva quando o polícia lhe disse que só admitia que subissem dois representantes dos manifestantes.
Durante cerca de hora e meia, até desmobilizarem, ainda se assitiu a uma troca de palavras entre alguns manifestantes e um funcionário público que, sem dar a cara, mandou usm 'bocas' aos que estavam no átrio a protestar.
O comissário da PSP, Carlos Pragana garantiu que também esse incidente será reportado depois de se dirigir aos manifestantes lembrado as regras do direito a reuniões e manifestações.
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