sábado, 28 de abril de 2012

Álvaro Cunhal - Um Exemplo para a Luta que Continua

Emigração e desertificação populacional

Participação no 1º de Maio

"Muitos destes governantes já estariam atrás das grades"noticia DN

A CDU/Madeira desafia os trabalhadores se mobilizarem para o protesto, na tarde do 1.º de Maio, contra o aperto fiscal e a perda de direitos consagrados, imposto pelo plano de ajustamento económico e financeiro assinado pelo Governo Regional.

Edgar Silva esteve esta manhã em frente ao Mercado dos Lavradores a fazer o apelo à participação na manifestação de trabalhadores que está a ser preparada pela União dos Sindicatos da Madeira, na próxima terça-feira, no final da tarde.O dirigente comunista considera que os madeirenses foram colocados perante uma das mais violentas ofensivas contra os direitos dos trabalhadores, o que exige do povo uma resposta política à linha de ataque anti-social promovida pelos governos da República e da Madeira.
“Também é necessário que na rua, nomeadamente no 1.º de Maio, seja uma forma de resposta política, de protesto e de contestação a esta gestão danosa em relação a dinheiros públicos”, afirmou aos jornalistas Edgar Silva.



Lembra que quem está a pagar a factura não são os autores do buraco orçamental mas as populações e os trabalhadores. “Em muitos outros países da Europa, muitos destes governantes já estariam trás das grades ou estariam nos tribunais a ter de responder judicialmente pelas irresponsabilidades, pelo despesismo, pela gestão danosa de dinheiros públicos, pela ocultação de informação relevante para o interesse público”, constata o dirigente da CDU/Madeira.

Todos à Manifestação de Trabalhadores no1ªde Maio

Neste,1º de Maio, os trabalhadores e as populações são confrontados com a maior taxa de desemprego na Região, com o aumento da precariedade e exploração laborais e um ataque brutal aos direitos conquistados com a Revolução de Abril. Esta é uma realidade transversal a todos os sectores de actividade na Região!

O sector da Construção Civil é um dos mais penalizados com esta crise. Por parte dos privados assiste-se a uma notória redução do investimento na construção. Muitas das obras públicas estão paradas devido à falta de liquidez financeira por parte do Governo Regional e das Autarquias. Esta realidade faz com que a generalidade das empresas do sector, tenha aplicado uma política de redução do número de trabalhadores, o que contribui para um brutal aumento do número de desempregados na Região. Aproveitando-se da situação, muitas empresas estão a apresentar acordos em que os trabalhadores, caso os assinem, saem manifestamente prejudicados nos seus direitos. Acordos em que a entidade patronal paga menos de indemnização aos trabalhadores do que está previsto na lei, recorrendo muitas vezes ao pagamento em “suaves prestações” mensais, que se arrastam por vários anos.


  A Empresa de Cervejas da Madeira é uma das empresas com grande implantação no mercado regional e que, até à data, tem apresentado resultados financeiros bastante positivos. Mas também aqui estão despedir a pessoal e a diminuir os salários dos trabalhadores. De facto, no mês de Março a empresa optou por uma política de redução de pessoal e os trabalhadores foram confrontados com um documento para reduzir o salário em 14%. Esta realidade demonstra bem até que ponto o Patronato vai na ofensiva que é feita contra os trabalhadores, mesmo em empresas que apresentam resultados financeiros positivos.


Os trabalhadores do sector do Comércio também estão a ser fortemente prejudicados. Por exemplo, no Grupo Sá,como é do conhecimento público, há trabalhadores que estão a receber uma parte do seu salário mensal em dinheiro e outra parte em títulos para fazer compras nos próprios estabelecimentos Sá. Há trabalhadores que foram de férias e não receberam o subsídio. Tudo isto gera um grande sentimento de insegurança e incerteza nestes trabalhadores. Há quem fale até na possibilidade de haver despedimentos.
Mas esta realidade não é exclusiva deste grupo. Nestas alturas de crise os trabalhadores são pressionados a aceitar perdas de direitos como se de uma inevitabilidade se tratasse.dizem os patrões que "é a bem da empresa" mas, na verdade, os trabalhadores só estão a dar tiros nos pés ao abdicar de direitos que foram duramente conquistados e que são seus.

 Os trabalhadores da Administração Pública estão a ser alvo de grandes penalizações devido à política aplicada pelo Governo Regional, no que concerne ao congelamento de salários e carreiras, cortes no 13.º mês e no subsídio de férias, sabe-se lá até quando. Também o Subsídio de Insularidade foi suspenso para os trabalhadores da Função Pública na ilha da Madeira, e reduzido para metade no Porto Santo, apesar de, antes das eleições de Outubro de 2011, o PSD ter afirmado que não retiraria aquele subsídio.
Estes trabalhadores vêem diminuir a sua protecção social através das alterações previstas para a ADSE, e a fragilização da Caixa Geral de Aposentações e da Segurança Social. Mas os ataques não ficam por aqui, pois já está em marcha a prevista redução de 2% de Funcionários Públicos na Região. No sector da Saúde, a redução de pessoal já está a ser feita, e no sector da Educação, os docentes, no final do actual ano lectivo, serão confrontados com esta dura realidade.


 No Sector da Hotelaria, considerado dos mais fortes da Região, muitos trabalhadores são confrontados com salários em atraso, mas há Grupos hoteleiros como, por exemplo, o Grupo Pestana, que estão a reduzir o número de pessoal efectivo nos seus hotéis para posteriormente recorrerm a empresas de prestação de serviços, chegando ao ponto de propor que as empregadas de quartos dos seus hotéis passem para a empresa Serlima!

 Este 1.º de Maio é um grande momento para demostrar o descontentamento com a situação actual e protestar contra a governação da Região e da República que apenas tem defendido os interesses da Banca e dos grandes grupos económicos apoiando o aumento da exploração de quem vive da força do trabalho. Apelamos a todos os trabalhadores, pensionistas, reformados, desempregados e estudantes para que participem neste 1.º de Maio na manifestação organizada pela União dos Sindicatos da Madeira (USAM), com concentração no largo da Assembleia Legislativa da Madeira, às 17h30. 


  1º de Maio
Manifestação com saída às 18:00
concentração no
Largo da Assembleia às 17:30

As armas e o povo

Fala do Homem Nascido

sexta-feira, 27 de abril de 2012

1º DE MAIO DE 2012 -- CGTP-IN

CDU denuncia "morte social" do mundo rural

Edgar Silva subiu esta manhã ao Jardim da Serra para denunciar o forte impactos social e económico que os novos fluxos de emigração estão a ter nas freguesias rurais consequência da "recessão económica" e consequentemente do desemprego. 


O líder da CDU afirmou que “nalguns sítios mais de 50% da população já emigrou", fazendo com que em certos locais já sejam “mais as casas fechadas do que aquelas que ainda se encontram habitadas".

segunda-feira, 23 de abril de 2012

25 de Abril 1974, E Depois Do Adeus

.CDU responsabiliza GR pela "fome e miséria" nas famílias de pescadores

Edgar Silva foi esta manhã a Câmara de Lobos responsabilizar o Governo Regional (GR) pelo facto dos pescadores no desemprego ou de 'baixa' médica não terem direito à ajuda da Segurança Social.
Em causa, segundo o deputado 'comunista', o facto da 'lota' não ter transferido para a Segurança Social o dinheiro que os pescadores descontaram durante as descargas de peixe, deixando muitos destes e respectivas famílias "à fome e na miséria", denunciou.
Edgar acusou o GR de ser responsável pelo “roubo de dinheiro e de direitos", porque os serviços em causa são directamente dependentes da 'Quinta Vigia'.



O assunto que já foi à Assembleia, e foi 'chumbado' pelo PSD, vai ser agora 'entregue' ao Provedor de Justiça, para que as responsabilidades sejam apuradas, até porque, “não podemos silenciar a gravidade deste roubo", concluiu o deputado da 'coligação'.
 

domingo, 22 de abril de 2012

CDU quer programa de emergência em defesa da saúde na Madeira

A CDU esteve esta manhã em Santana numa iniciativa de defesa do Serviço Regional de Saúde. Edgar Silva acusa o governo Regional de estar a destruir aquele que é um direito das populações, destacando a medida de encerrar o serviços de urgência em várias localidades.
Para impedir que a destruição continue, a CDU defende a aprovação de uma programa de emergência em defesa do Serviço Regional de Saúde. Uma forma de travar outras medidas que possam vir a ser tomadas em prejuízo da população.
Edgar Silva refere que a saúde não pode ser vista como um negócio, mas sim como um direito pleno. Tendo em linha de conta esta máxima, o programa de emergência proposto pela CDU visa impedir a aplicação da taxas moderadoras, criar um serviço de transporte de doentes menos penalizador, reforçar a rede de assistência pré-hospitalar e os cuidados de proximidade.
Paralelamente, pretende a CDU estabelecer um programa extraordinário de combate às listas de espera, tanto nas cirurgias como nas consultas e um maior investimento na saúde em geral.