sábado, 29 de setembro de 2012

USAM realiza marcha contra o desemprego no dia 12 noticia DN

A USAM anunciou hoje a realização de uma marcha no Funchal contra o desemprego a 12 de Outubro."Apelamos à população, pensionistas, reformados, desempregados, para que participem, porque queremos que seja uma grande manifestação", afirmou o coordenador da USAM, junto à Quinta Vigia.
Álvaro Silva voltou a sublinhar que os números oficiais "não são exactamente reais”. Isto porque "há muitos desempregados que não estão inscritos", e lamentou que o Governo Regional, do PSD, não apresente "uma medida para ajudar esta larga camada da população".
Álvaro Silva aproveitou também a oportunidade para informar que a marcha contra o desemprego, integrada numa jornada de luta da USAM entre dia 05 e 13 de outubro, vai começar às 15:30 no Lido. Depois segue pela estrada Monumental, passando depois junto à Quinta Vigia. A marcha termina com uma intervenção sindical na avenida Arriaga.
Segunda-feira, a USAM adere ao Dia Nacional de Luta, convocado pela intersindical, promovendo, junto à Assembleia uma tribuna sindical.
Álvaro Silva é da opinião que as medidas de austeridade, do Governo estão a levar o país "para um caminho sem retorno. Para o abismo".

Pôr fim ao Desastre

Uma poderosa demonstração de força e confiança dos trabalhadores e do povo português

O Terreiro do Paço foi novamente transformado num imenso espaço de afirmação dos direitos dos trabalhadores e de exigência de um outro governo e de outra política. Como o Secretário-Geral do PCP sublinhou, foi uma afirmação de uma vontade colectiva de um povo a pulsar, de um sentimento profundo de pôr fim ao caminho do desastre.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

O caminho de ruína tem de ser interrompido



Sobre a divulgação pelo INE dos dados para o défice do segundo trimestre, Paulo Sá afirmou que estes dados só confirmam que a política deste governo é um fracasso e o único caminho é a exigência por parte dos trabalhadores e do povo de uma política e um novo governo para o país.

CDU apresenta voto de protesto contra alterações da HF noticia DN

A CDU-M vai apresentar, na assembleia municipal desta tarde, um voto de protesto face às alterações que a empresa de transportes públicos ‘Horários do Funchal’ implementou nas carreiras e horários.
"Pretendemos dar uma expressão clara do que é hoje já um sentimento de revolta de largos sectores, particularmente nas populações das zonas altas que são obrigadas a alterar de forma significativa a sua vida, nomeadamente com a utilização do transporte privado porque não têm alternativa”, sustenta o vereador da CDU, Artur Andrade, esta manhã, à porta do espaço de atendimento ao munícipe.
Os comunistas consideram que a Câmara Municipal do Funchal não pode ficar indiferente ao protesto dos munícipes e deve intervir junto da empresa. Por isso, a CDU vai pedir a presença de um responsável da administração da HF na reunião de câmara (a agendar) para que sejam dadas explicações e discutido o problema de modo a minorar os transtornos que as mudanças estão a causar à vida das pessoas.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

"Governação do desastre" não convence comunistas noticia DN

A CUD-Madeira quer "pôr fim ao desastre!" que as nmedidas de austeridade têm levado ao descalabro social e económica do País e da Região Autónoma, avançando para mais uma campanha nas ruas para reforçar a sua posição contra a governação PSD/CDS na República e PSD na Madeira.
Esta tarde, no Largo do Chafariz, no centro do Funchal, os comunistas distribuíram panfletos aos transeuntes no qual apresentam as razões para mais esta acção que irá chegar aos cartazes e mupis.
Edgar Silva, o líder regional da CDU-Madeira apresentou a justificação, lembrando que tanto aqui como no continente há medidas governativas que, de avanços e recuos, só pretende chegar aos mesmos, os trabalhadores e contribuintes, e com mais força, como aconteceu recentemente com o aumento da Taxa Social Única e que agora deverá ser substituída por mais IRS e outros impostos.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Sobre a execução orçamental e as manobras do Governo para manter o roubo...



1- Os dados hoje divulgados sobre a execução orçamental registam uma pronunciada quebra na receita fiscal, a par de uma subida da despesa sobretudo devido ao agravamento dos juros pagos à banca, na linha daquilo que, sem surpresa, tem vindo a acontecer ao longo dos últimos meses.
Um valor que é inseparável da política de exploração e empobrecimento que está a aprofundar a recessão económica e a transformar a vida de grande parte do povo português num inferno. Estes dados confirmam ainda que os sacrifícios imensos que estão a ser impostos aos trabalhadores e ao povo português, e que estão a atirar milhares de trabalhadores para o desemprego, a empobrecer uma larga parte da população, a arruinar milhares de pequenas empresas, não são, nem para combater o problema da dívida e muito menos para combater o problema do défice. São isso sim, uma forma inaceitável de continuar a transferir milhões de euros de recursos públicos para o grande capital nacional e estrangeiro.
2- Dados que, ao contrário do que as manobras que estão em curso procuram fazer crer, não autorizam o prosseguimento de novos roubos conforme anunciou hoje o 1º Ministro.
No fundo, aquilo que o governo veio fazer, a propósito da realização da reunião da concertação social, foi apresentar a intenção de roubar o mesmo e aos mesmos. Ou seja, aquilo que diz não querer roubar com a mão esquerda, prepara-se para tirar com toda a força com a mão direita, na medida em que mantém a intenção de, a propósito do cumprimento das metas do défice, roubar o valor equivalente a dois salários aos trabalhadores da administração pública e aos reformados e de um salário aos trabalhadores do sector privado, deixando mais uma vez, e de forma escandalosa intocáveis os rendimentos do capital.
Um objectivo que o governo procura encobrir com a ideia de que vai “devolver” um subsídio aos trabalhadores da administração pública, exibindo desta forma um cinismo e uma hipocrisia, que o povo português não pode e não vai aceitar.
Por muito que tentem, o povo português não aceitará passar por parvo como pretendeu o primeiro-ministro fazer hoje.
3- O PCP, ao mesmo tempo que alerta para estas manobras do governo, reafirma a necessidade do povo português levantar ainda mais alto a sua voz para rejeitar o Pacto de Agressão que o PS, o PSD e o CDS assumiram com a troika estrangeira.
Ao contrário da receita que tem sido imposta, ou daquela que pretendem agora camuflar, aquilo que o país precisa é de renegociar a sua dívida, valorizar salários e pensões, taxar o grande capital, assumir o controlo público dos sectores estratégicos, assumir o valor estratégico da dinamização do aparelho produtivo nacional.
O PCP, reafirma o seu apelo à indignação e à mobilização dos trabalhadores e das populações para a participação no próximo dia 29 na manifestação convocada pela CGTP-IN. Uma resposta justa e necessária, confirmando que é preciso acabar com esta política e com este governo, antes que esta política e este governo acabem com o país. Uma resposta que expressa a necessidade de derrotar este governo, esta política e este pacto, abrindo caminho a uma politica patriótica e de esquerda. O PCP está e estará em condições de assumir todas as responsabilidades que o povo lhe queira atribuir.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Depoimento do Secretário-geral da CGTP-IN sobre a reunião do C. P. Conce...




Depoimento do Secretário-geral da CGTP-IN, Arménio Carlos, sobre a reunião do Concelho Permanente de Concertação Social, realizada esta manhã.
O Governo retirou proposta da TSU mas visa os mesmos objectivos à custa dos salários, reformas e pensões e direitos sociais.

Intensificar a luta organizada /Jornal Avante! artigo de Fernanda Mateus

O anúncio de novas medidas de austeridade para 2013 por parte do Governo mostra com clareza o compromisso do PSD/CDS-PP em prosseguir o cumprimento do pacto de agressão, não obstante as manobras de Paulo Portas/CDS para delas se distanciar e o corrupio de declarações críticas de reconhecidos apoiantes e executores desta falsamente designada «ajuda externa».

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Muitos dos que agora criticam o actual Governo e que mostram compreensão pela vinda dos portugueses para a rua são os mesmos que tudo têm feito para semear a resignação e o conformismo, para desvalorizar a luta organizada, travada nas empresas e nas ruas contra o pacto de agressão, desde a sua assinatura em Maio de 2011 pelo governo do PS, e contra cada uma das suas medidas executadas pelo Governo PSD/CDS-PP. Muitos deles integraram o coro dos que acusaram o PCP de visão pessimista por ter, desde a primeira hora, denunciado que a concretização do pacto de agressão criaria um País mais injusto, mais endividado, mais dependente e menos democrático.
A Taxa Social Única (TSU) aparece como o epicentro destas críticas e de supostos distanciamentos relativamente ao actual Governo. Mas o que verdadeiramente os motiva não é a frontal oposição a esta proposta por ela representar, como o PCP tem repetidamente afirmado, mais um roubo nos salários dos trabalhadores por via do aumento da contribuição para a Segurança Social; nem tão pouco o que ela representa de transferência directa e escandalosa para os bolsos do grande patronato e do capital financeiro e de perdas de receitas para o sistema público de Segurança Social.
O aumento da TSU para os trabalhadores e a sua redução para o grande patronato e o capital financeiro representa, sobretudo, um enorme perigo, já que põe a nu, de forma clara, para muitos milhares de portugueses, a natureza de classe desta medida. Mas os sectores da direita e do PS, ao centralizarem as críticas nela, pretendem, por um lado, ocultar os seus compromissos com a ofensiva do grande capital que, usando vários instrumentos, pretende a continuada redução dos custos de trabalho e o aumento da exploração; e, por outro, que esta medida não é dissociável da natureza de classe que preside ao conjunto das medidas anunciadas para 2013 (o roubo nos salários dos trabalhadores da Administração Pública, cortes nas reformas, redução das despesas com a Saúde, com o subsídio de desemprego ou com o rendimento social de inserção), nem tão pouco com o conjunto das orientações que preside ao pacto de agressão.

«Censuras» e válvulas de escape

O PS/Seguro, ao ameaçar apresentar uma moção de censura centrada na TSU (quando se absteve na votação da moção de censura apresentada pelo PCP que visou a censura ao Governo, a condenação à política de direita e rejeição do pacto de agressão), pretende tão só «cavalgar» o descontentamento popular contra o actual Governo, sem dar qualquer sinal de rompimento com os sucessivos pacotes de austeridade iniciados com os PEC em 2010 e prosseguidos no quadro do pacto de agressão.

O que está em causa para os partidos subscritores e executores do pacto de agressão não é pôr fim ao desastre que ele representa para o presente e para o futuro de País e dos portugueses, mas tão só controlar a dimensão do descontentamento popular para assegurar a «paz social», a «pacificação» da sociedade portuguesa por via de retoques necessários a criar a ilusão de que alguma coisa vai mudar, mantendo tudo na mesma. O que pretendem é que sejam accionadas válvulas de escape, pretensos recuos nas medidas de austeridade para 2013, ou falsas soluções, sem que daí advenha qualquer alteração de fundo na realidade política, económica e social do País.
O que verdadeiramente temem é que a profunda indignação que assola o País amplie o número dos portugueses que identifiquem estes partidos e a sua subordinação ao pacto de agressão como os responsáveis pelo aprisionamento do País a uma espiral de recessão económica e social sem fim à vista.

29 de Setembro: Todos a Lisboa, Todos ao Terreiro do Paço

Uma indignação que teve ampla expressão nas ruas das principais cidades no passado sábado, dia 15 de Setembro, fazendo convergir muitos dos que têm participado nas lutas travadas desde a assinatura do pacto de agressão e contra cada uma das suas medidas, mas também muitos que pela primeira vez decidiram afirmar: Basta! Ela expressa um claro sinal de um caminho conducente à derrota da «ditadura» das «inevitabilidades». Mas, para que não sejam goradas muitas das aspirações que atravessaram a maioria dos seus participantes, é necessário prosseguir o desenvolvimento da luta de massas, as pequenas e grandes lutas, nas empresas e nas ruas.

A 29 de Setembro é preciso dar expressão concreta a uma grande jornada de de luta nacional – Todos a Lisboa. Todos ao Terreiro do Paço contra o roubo dos salários e das pensões, contra a ruína das famílias e a destruição do País. Para acabar com esta política e com este Governo antes que este Governo e esta política acabem com o País.

Jornal «Avante!» - Festa do Avante! - As fotos da Festa


Sobre a reunião do Comité Central do PCP