sábado, 21 de abril de 2012
Precariedade no Sector da Hotelaria noticia Cidade Net
A CDU/Madeira realizou, esta manhã, uma iniciativa política no centro do Funchal que teve por objetivo denunciar as novas formas de exploração que se verificam no sector do Turismo e hotelaria da Região. De acordo com o dirigente comunista, Leonel Nunes, os números da ocupação hoteleira revelados pela secretária do Turismo não “são verdadeiros” e os hotéis que “estão cheios são à custa do trabalho escravo dos funcionários”, considerou.
O dirigente comunista referiu ainda que a tutela tem optado por uma intervenção que não dignifica o Turismo da Madeira. “Se pensamos que as flores são um bom cartaz da Região e a qualidade de serviço prestado pelos hotéis for má não vamos a lado nenhum. Temos de preservar a qualidade do serviço, caso contrário, o futuro do turismo, na Madeira está ameaçado”, considerou.
A mais velha técnica do mundo artigo de openião João Frazão Jormal Avante
Decide-se primeiro que direitos é necessário cortar! Avança-se com a ameaça de malfeitorias muito piores (sempre com o apoio de tal ou tal fazedor de opinião) e dramatiza-se as condições que justificam e mesmo exigem essas medidas.
Quando se aplica as medidas iniciais, faz-se passar a ideia de que os que são esbulhados dos seus direitos ainda ficam a ganhar.
Vejamos! Para corresponder à ancestral gula do capital de abocanhar a parte de leão da Segurança Social (contribuintes aos milhões, dinheirinho em caixa, lucro garantido e previamente arrecadado) os governos de turno procuram vender a ideia de que: a Segurança Social não tem sustentabilidade; não se pode pagar pensões de montantes elevados, escondendo que a maioria dos que as recebem descontaram sobre salários elevados; hoje há poucos trabalhadores a descontar para o conjunto de beneficiários.
Para dar ideia de que está preocupado, o Governo suspendeu as reformas antecipadas, iludindo que nos últimos meses autorizou o despedimento de centenas, senão milhares de trabalhadores, de empresas que não quiseram dar-se ao trabalho de proceder a despedimentos colectivos! Que assim ficaram dependentes do subsídio de desemprego, ou seja dos cofres da Segurança Social e são, na sua maioria, homens e mulheres velhos de mais para arranjar trabalho, mas novos demais para a reforma, pelo que acabarão considerados desempregados de longa duração, com direito à reforma antecipada, ainda que o façam muitas vezes com severas penalizações.
Há ainda o sempre prestável Expresso (há-de receber uma medalha pelos bons ofícios!) que lança a atoarda de que o Governo quer aumentar a idade da reforma para os 67 anos.
«Que não», diz o Governo, «a situação é insustentável, mas aguenta-se com o plafonamento das contribuições» (lá está, entregar de mão beijada às seguradoras uma parte da receita!), escondendo que se a Segurança Social tem hoje menos receitas isso se deve ao esmagamento dos salários e que retirar essas receitas à Segurança Social só agravará o problema.
Mas calma, não é tão mau como se previa. E assim se monta o circo da mais velha técnica do mundo!
sexta-feira, 20 de abril de 2012
Construção Civil em declínio noticia Cidade Net
Hoje em conferência de imprensa, Ricardo Lume apontou que o referido sector “está a ser bastante penalizado” pela situação financeira da Região. “Da parte dos privados há pouca capacidade de investir nesta área. Muitas das obras públicas estão paradas por falta de liquidez financeira por parte do Governo Regional e das autarquias. Há obras que já foram concluídas e que ainda estão por pagar”, frisou.
O dirigente da CDU mostrou-se, ainda, preocupado com os salários em atraso de muitos trabalhadores da construção civil, referindo que os mesmos temem pelo seu posto de trabalho. “Este é um dos sectores que muito está a contribuir para o aumento brutal do número de desempregados”, sublinhou.
Ricardo Lume denunciou, ainda, que muitas empresas estão a propor aos trabalhadores para assinarem acordos de rescisão, os quais“muitas vezes são enganosos” e que “não lhes garantem os seus direitos”.
“Há várias alterações que estão em curso na questão da lei dos despedimentos, mas muitas dessas leis ainda não estão efetivadas. Por isso, os trabalhadores têm de estar atentos para não serem roubados a nível dos seus direitos”, advertiu o dirigente comunista
quinta-feira, 19 de abril de 2012
.CDU considera "inadmissível" atitude da ECM
A CDU está preocupada e critica a atitude da administração da Empresa de Cervejas da Madeira, nomeadamente a redução de funcionários e dos actuais salários. Esta atitude, sublinhou esta manhã o dirigente Ricardo Lume, à porta das instalações daquela empresa, nos Socorridos. “ Não é compreensível”, até porque esta é uma “empresa que tem uma estabilidade financeira razoável e ultimamente lucros”.
Aquele dirigente da CDU referiu que “esta empresa, no mês de Março, reduziu o número de trabalhadores, mas também confrontou os trabalhadores com uma redução de 12% no seu salário”. Os trabalhadores em causa “assinaram esse acordo com receio de perderem o seu posto de trabalho”.
O facto dos trabalhadores terem assinado este acordo não significa que a Empresa de Cervejas fique isenta de críticas. “É incompreensível como é que uma empresa como a Empresa de Cervejas da Madeira tenha esta conduta numa altura em que há um aumento do desemprego e uma desvalorização dos salários”.
Com estas medidas, Ricardo Lume salienta que “a recuperação da economia regional vai demorar mais tempo”. Estas medidas vão trazer “graves dificuldades para os trabalhadores e para o tecido produtivo regional”, concluiu.
quarta-feira, 18 de abril de 2012
Funcionários públicos foram traídos pelo PSD
A CDU acusou esta tarde, no Funchal, o Governo Regional e o PSD de terem traído os funcionários públicos, ao aplicar uma política de retirada de direitos e de redução do número de trabalhadores, quando prometeram o contrário na campanha eleitoral. “Os trabalhadores da Função Pública estão a ser fortemente penalizados pela política aplicada pelo Governo Regional no que concerne aos cortes nos subsídios de férias e Natal, no congelamento de carreiras e salários, mas também na suspensão do subsídio de insularidade, apesar de antes das eleições de Outubro o PSD afirmar que não iria tocar neste subsídio”, disse o dirigente Ricardo Lume, numa acção realizada na hora de saída dos funcionários do principal edifício do Governo Regional, na Avenida Zarco. A redução de direitos de protecção social (ADSE, Caixa Geral de Aposentações e Segurança Social) e a prevista redução do número de funcionários públicos, visível já nos sectores da Educação e Saúde, foram outras medidas enquadradas numa ofensiva contra a Função Pública.
Para Ricardo Lume, o momento de crise exigia uma política em sentido contrário, com reforço dos meios do sector público: “Estas medidas têm também o cunho da 'troika', mas o Governo Regional e os órgãos da Autonomia servem para defender os interesses dos madeirenses e, nesse sentido, achamos que é necessário haver mais serviço público para dar resposta a esta forte crise que está a assolar a Região”.
Para Ricardo Lume, o momento de crise exigia uma política em sentido contrário, com reforço dos meios do sector público: “Estas medidas têm também o cunho da 'troika', mas o Governo Regional e os órgãos da Autonomia servem para defender os interesses dos madeirenses e, nesse sentido, achamos que é necessário haver mais serviço público para dar resposta a esta forte crise que está a assolar a Região”.
terça-feira, 17 de abril de 2012
PCP alerta para dificuldades no comércio
O Plano de Assistência Económica e Financeira "já se faz sentir fortemente no sector do comércio". A afirmação é de Ricardo Lume, que, em nome do PCP, diz haver uma grande perda de poder de compra por parte dos madeirenses e, ao mesmo tempo, um aumento de preços resultante da subida do IVA. Uma realidade que tem levado a que os consumidores cortem no consumo, mesmo de bens essenciais.
As dificuldades estão a atingir empresas e trabalhadores, disse Ricardo Lume, junto ao Sá de São Martinho, ressalvando que a situação é extensível a outros grupos económicos. Uma situação que decorre de uma "economia regional debilitada".
O PCP fala mesmo em desregulação do trabalho, que afecta essencialmente quem vive da sua actividade, mas não perde a esperança. "É possível outro rumo", mas isso só se consegue "com a resistência dos trabalhadores".USAM aponta para 40 mil desempregados na Madeira noticia DN
A União dos Sindicatos da Madeira (USAM) estima que o número real de desempregados, na Região, ronde os 40 mil, sensivelmente o dobro dos inscritos no Centro de Emprego (mais de 21 mil).
A estimativa feita com base na "experiência" e contactos com o movimento sindical foi deixada esta tarde pelo coordenador da USAM, Álvaro Silva após um plenário de sindicatos convocado para analisar "a situação política, social e económica da RAM".
O plenário serviu também para acertar o programa final do Dia do Trabalhador (1.º de Maio) que a USAM, em articulação com a CGTP, vai realizar no Jardim Municipal do Funchal (a partir das 10 horas) com concentração junto à Assembleia Regional (17h30).
Em conferência de imprensa, Álvaro Silva disse que 40 mil desempregados num universo de 127 mil trabalhadores activos na Região é um número "assustador". Tal como "assustador" é o silêncio e as ausências de respostas por parte dos governantes regionais.
Álvaro Silva acusou o secretário regional com a tutela do emprego de "ver a banda passar, assobiar para o lado" num Executivo sem estratégia para combater este "flagelo" e, ele próprio, contribuinte líquido para o aumento do desemprego. Em jeito jocoso disse que o Centro de Emprego deveria mudar de nome para Centro do Desemprego.
A USAM quer fazer do 1.º de Maio "uma grande jornada de luta" e o lema, este ano, é "Contra o desemprego e a pobreza, lutar por direitos e pela Autonomia". Os dirigentes sindicais querem os trabalhadores mobilizados mas também os desempregados, os reformados e os pensionistas.
"Basta de estarem serenos e de se curvarem perante o poder político", apelou.
A USAM vai também assinalar o 25 de Abril com contactos com a população, na véspera, deixando o palco do dia para os partidos políticos.Trabalhadores do Clube de Golf do Santo da Serra ponderam recurso à greve noticia DN
O Sindicato da Hotelaria prepara-se para emitir um pré-aviso de greve por ocasião da realização do Open Madeira no Clube de Golf do Santo da Serra, nos dias 10, 11 e 12 de Maio.
Em comunicado, o sindicato refere que esta paralisação decorre do facto de a instituição "se recusar, desde 2009, a proceder a aumentos salariais aos trabalhadores do Clube de Golf do Santo da Serra".
A direcção do sindicato aponta que, apesar de várias reuniões, a empresa nunca quis proceder ao aumento de salários, "o que constitui uma ofensa à dignidade de quem trabalha".
O sindicato avisa que, durante a greve, procederá à distribuição, junto ao clube, de comunicados escritos em diversas línguas, dirigidos aos participantes do Open e aos jornalistas que estarão a cobrir o evento.PSD perde a primeira votação na ALM noticia DN
Pela primeira vez na história da Assembleia Legislativa da Madeira, o PSD-M perdeu uma votação em plenário. Há momentos, os social-democratas não conseguiram rejeitar o processo de urgência de um diploma do PCP, por não terem deputados suficientes no plenário para vencer os 22 deputados da oposição.
Na bancada 'laranja' só se encontravam 21 deputados, registando-se as ausências de Jaime Ramos, Miguel de Sousa, Paulo Fontes e Nivalda Gonçalves.
Neste momento está em discussão, na especialidade, a proposta do PCP para criação de um programa SOS/Criança para protecção das crianças contra a exploração e abusos sexuais.
segunda-feira, 16 de abril de 2012
CDU realiza jornada de intervenção urgente nas empresas e locais de trabalho noticia DN
A CDU contesta o facto de não haver uma equidade relativamente a algumas empresas, que não sendo consideradas públicas, os seus trabalhadores acabam por ter os mesmos cortes nos direitos do que os funcionários públicos.
Edgar Silva deu o exemplo do Jornal da Madeira, tendo prestado declarações à comunicação social em frente a esta empresa.
"Nestas empresas que, agora, para efeitos de ataque de cortes aos trabalhadores, para efeitos de roubo nos salários, estão a ser equiparados à administração pública", disse.
domingo, 15 de abril de 2012
CDU vai apresentar na ALM "orientações para o futuro da Saúde" noticia DN
A CDU-M deslocou-se, hoje de manhã, à Ribeira Brava para abordar junto da população os problemas de acesso à saúde e apresentar uma proposta que vão levar ao Parlamento regional, que visa exigir cinco orientações para o futuro da saúde na Região.
Segundo Edgar Silva, pretendem com a proposta "manifestar a indignação pelo não cumprimento da Constituição, no que no direito à saúde diz respeito, e exigir que o Governo pare imediatamente com o processo de acelerada acção de destruição do Serviço Regional de Saúde que está em implementação". O dirigente da CDU-M disse que também vão exigir a dotação do SESARAM de meios técnicos, financeiros e humanos que garantam, com qualidade e eficácia, as funções que lhe são atribuídas pela Constituição.
Para além destas medidas, Edgar Silva disse que exigem ainda a não aplicação de taxas moderadoras no acesso aos cuidados de saúde, que o Governo pare com as restruturações de serviços que estão a ser determinadas "por medidas economicistas" e o investimento nos cuidados de saúde primários.
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