No âmbito
da campanha da CDU “compromissos para a política alternativa”, estamos a
dinamizar varias acções de contacto directo com as populações para divulgar as propostas
que a CDU propõem para uma política alternativa e também recolher um abaixo-assinado
que de apoio as medidas propostas.
Pois é
necessário alterar o rumo de desastre que esta política de direita está a levar
o país e a região, sendo os mais sacrificados os trabalhadores, reformardes e
pensionistas que nos últimos anos tiveram uma quebra dos seus rendimentos na
ordem dos 9,2% e a inflação foi na ordem dos 7%. Na Madeira para além desta
realidade verificamos um aumento da carga fiscal superior ao do resto do país nomeadamente
no IVA mas também foram cortados os subsídios de insularidade. O que
verificamos uma queda média do poder de compra na ordem dos 20%.
Mas
enquanto a maior parte do povo é vítima desta política de austeridade, em
Portugal os ricos estão cada vez mais ricos os números que falam por si. Em
2013, as 25 maiores fortunas do país engordaram 16% e valem já 10% do PIB
nacional. Se formos mais atrás, podemos constatar que, desde 1980, a fortuna
dos mais ricos de entre os ricos duplicou em Portugal. Em termos de aumento do
número de multimilionários na EU, Portugal só foi ultrapassado pela Alemanha e
a Grécia.
Estes
dados demostram que os problemas do empobrecimento da generalidade do povo não
são por falta de riqueza produzida no nosso pais mas sim pela forma como a
riqueza é distribuída. E está demostrado para quem é que esta governação está trabalhar.
É urgente
uma ruptura com a política de direita que defende os interesses dos ricos e
explora quem vive da sua força de trabalho levando ao empobrecimento.
Só haverá
um novo rumo se acontecer a reposição dos salários e das pensões e de direitos
roubados.
Por isso
apresentamos 6 medidas de implementação imediata para romper este ciclo de
destruição:
1- A reposição dos salários para reforçar o poder de compra.
2- Conquistar aumentos salariais em níveis superiores aos da
inflação.
3- Reactivar afixação de salários mínimos com acréscimo regionais,
com vista a compensar os efeitos da insularidade.
4- Repor o pagamento de subsídios ou abonos destinados a compensar
custos de insularidade.
5- Repor direitos, liberdades e garantias.
6- A dinamização de medidas de combate ao desemprego.