Estudantes do Ensino Superior em Luta

A JCP saudou a expressiva manifestação dos estudantes do ensino superior que ocorreu em Lisboa. Foi um grande dia de luta dos estudantes do ensino superior, que deixaram bem clara a necessidade de defender o ensino superior público, exigindo o fim de todas as políticas que coloquem em causa a sua universalidade, gratuitidade, democracia e qualidade.
A Juventude Comunista Portuguesa considera que, nem o orçamento, nem este governo e nem esta política são reformáveis, não há negociação possível, a luta é o caminho para resistir e conquistar o ensino público, o fim das propinas, a reposição do passe escolar para todos os estudantes, um financiamento efectivo para as instituições, assim como mais e melhor acção social escolar.

"Orçamento comunitário serve apenas os países ricos e o grande capital f...

O secretário-Geral do PCP confrontou hoje o Primeiro Ministro com as opções que no quadro europeu são tomadas, que não garantem no orçamento, fundos de coesão, solidariedade, convergência económica e social entre os países na União Europeia.

Comunistas acusam Governo de mentir aos desempregados noticia DN

Sem meias palavras. Edgar Silva acusa o Governo Regional de "mentir e enganar os desempregados da Região". O dirigente do PCP refere-se ao que tem acontecido em torno do apoio prometido aos desempregados para, por exemplo, cumprirem com as obrigações do crédito à habitação.

Edgar Silva lembra que em 2011 houve um programa de apoio, que logo se esgotou e deixou de vigorar. No início de 2012, o PCP propôs o reforço de meios, coisa que o PSD e o Governo foram adiando até Outubro. Nessa altura, apresentaram uma proposta na ALM, com urgência e com a promessa de que até este mês haveria apoio. Até agora, nada. Nem impressos na Loja do Cidadão.

PCP leva a Congresso "falência da Autonomia" noticia DN

O PCP-Madeira leva ao Congresso nacional do partido, que decorre no final do mês e princípios de Dezembro, uma série de ideias que abordam as grandes dificuldades que a Região vive, a par do país, numa crise económica e social nunca antes vista desde o 25 de Abril de 1974. No caso da Região Autónoma são três grandes pontos, com destaque para a "falência da Autonomia", como refere o líder regional do PCP.

Perante o grau de exigência e intensidade dos acontecimentos, são reflexo de uma sociedade conturbada, sendo que o Congresso "vai procurar dar resposta a esta situação de crise económica e social, mas que é uma crise da própria Democracia", frisa Edgar Silva.

Liderando uma delegação de 15 militantes que estará no centro de Congressos de Almada a 30 de Novembro, 1 e 2 de Dezembro, Edgar Silva, espera que o PCP possa encontrar uma linha estratégica alternativa para o país para os próximos tempos.

Da parte da Madeira serão apresentadas três grandes questões: a situação de insolvência da Autonomia, tendo em conta que há uma clara "falência da situação económica e financeira criada na Região e todos os impactos decorrentes"; num segundo ponto, será o profundo agravamento da situação económico e social da região, particularmente aquilo que são as grandes questões do desemprego, "que é o grande problema social gerador de outros grandes problemas sociais"; em terceiro, "vamos levar o nosso repúdio face àquilo que chamamos o programa de agressão ao povo e à Região, pois é a única região do país que está a ser triplamente penalizada pelas medidas da 'troika', quer a estrangeira quer a nacional".

Na visão dos comunistas, a "falência da Autonomia", que resulta numa crise social e económica nunca antes vista com enfoque numa taxa de desemprego altíssima (a 2.ª maior do país), tem sido descurado nesta "tripla austeridade" à Região, que paga por um plano de ajustamento de Portugal, que paga por ter um custo de insularidade que agrava estas medidas nacionais e paga pelo programa específico de ajustamento às finanças da Madeira.

Intervenção de Jerónimo de Sousa, Comício da JCP

No comício de encerramento do XII Encontro Nacional do Ensino Secundário e da XIV Conferência Nacional do Ensino Superior da JCP realizado em Lisboa, Jerónimo de Sousa, Secretário-Geral do PCP afirmou que "os estudantes também devem integrar esta poderosa luta de rejeição" do pacto de agressão.