sexta-feira, 31 de maio de 2013

Conferência Regional sobre o Mundo do Trabalho

O PCP/Madeira promove no próximo sábado, dia 01 de Junho de 2013, a Conferência Regional sobre o Mundo do Trabalho, a ter lugar na sala polivalente do Centro Cultural Anjos Teixeira, à Rua da Carreira n.º 137, no Funchal, com início previsto para as 15h30, e que contará com a participação de Francisco Lopes, membro do Secretariado e da Comissão Política do Comité Central do PCP e deputado à Assembleia da República.
Esta é uma iniciativa que assume particular importância no momento actual perante o crescente agravamento das condições de trabalho, do aumento do desemprego e da destruição de postos de trabalho que está a afectar fortemente os trabalhadores e as populações da Região Autónoma da Madeira, e que pretende efectuar uma análise profunda aos reais problemas dos trabalhadores, decorrentes do modelo económico seguido na Região nos últimos anos.
O quadro de aguda crise económica e social decorrente de várias décadas de má governação na Região e no País, e o “Pacto de Agressão” imposto pela Troika externa (FMI/BCE/UE), e diligentemente aplicado pela troika colaboracionista (PSD/CDS-PP/PS), a que se soma o “Programa de Ajustamento Económico e Financeiro” congeminado e celebrado entre o Governo Central e o Governo Regional, à revelia da Região e das suas populações, marcam o contexto político em que se realiza esta Conferência Regional sobre o Mundo do Trabalho, e reforça ainda mais a necessidade de discutir os problemas e dinamizar os processos de luta e de reivindicação por melhores condições de vida e de trabalho.
A crise económica e social na Região é acentuada pela colossal dívida que ascende a mais de 6 mil milhões, que o Governo Regional do PSD contraiu para manter os seus lobbies. Daqui resultaram profundas e gravosas consequências para os trabalhadores e para o Povo, cujos impactos não poderão ser subestimados, e que certamente se farão sentir durante muito tempo. A crise e a má governação do PSD potenciaram novos perigos para os trabalhadores, muito para além da esfera económica.
É para dar resposta a este cenário de crise que o PCP realiza a Conferência Regional sobre o Mundo do Trabalho, de forma a termos uma análise concreta dos problemas laborais da Região.

terça-feira, 28 de maio de 2013

PCP quer melhorar Lei de Finanças noticia DN

 PCP/Madeira apresentou hoje, em conferência de imprensa, as suas propostas de alteração à Lei de Finanças das Regiões Autónomas, baseadas em três áreas distintas, tendo Edgar Silva aproveitado para criticar o PSD e o CDS por adiarem há dois meses a discussão e votação de um voto de protesto às alterações feitas em Lisboa.
Para o deputado comunista, cujas propostas foram apresentadas na passada sexta-feira na Assembleia da República por dois deputados do PC nacional, o projecto do Governo da República é "extremamente negativa, muito adversa para a Região, em especial a tudo o que diga respeito a meios financeiros para a Região Autónoma da Madeira é a pior de que há memória e completamente contrária aos interesses autonómicos".
Assim, em termos gerais, o PCP apresentou mais de 50 propostas de alteração à Lei de Finanças, sendo que versão sobre três grandes objectivos. "Em primeiro lugar, o desenvolvimento de outras competências regionais, em relação à área financeira, que é fundamental para haver processo autonómico. Em segundo lugar, proposta que visam desenvolver o princípio da autonomia financeira, pois sem meios financeiros não há autonomia financeira. E em terceiro lugar, garantir a consagração efectiva do princípio da solidariedade nacional, em tudo quanto se reporta a incumbências, a deveres da República relativamente a meios financeiros que, solidariamente, têm que ser garantidos à Região como forma de não só respeitar a Constituição e o Estatuto Político-Adminsitrativo, mas para garantir os direitos ao desenvolvimento do povo português residente nestas ilhas."
Por outro lado, Edgar Silva sublinhou que "o PSD e o CDS são responsáveis pela apresentação da pior de todas as propostas sobre Lei de Finanças regionais de que há memória ao longo de toda a história da Autonomia", acrescentando que se na República esses dois partidos do Governo "desencadearam uma ofensiva sem precedentes contra a Região, importa dizer que o que está aqui em causa é uma proposta, não de uma pessoa em particular, nem de um ministro das Finanças, de uma cabeça que se possa fulanizar a responsabilidade ao ministro [Vítor] Gaspar, mas sim de agressão das autonomias que é da resposnabilidade do Governo do PSD e do CDS", frisou.
Sendo certo que esta proposta veio da Assembleia da República, o deputado comunista não deixou de salientar que, nesta Região, também o PSD e o CDS regionais, envergonhadamente é certo, são cúmplices directos desta proposta muito negativa". E exemplificou: "O que se passa com o voto de protesto que apresentamos há dois meses neste Parlamento contra o conteúdo desta proposta de alteração à Lei de Finanças regionais, para que a Assembleia Legislativa tenha uma expressão pública, veemente de discordância, de clara rejeição, ainda não foi agendada porque em todas as sessões em que apresentamos o voto à discusão e votação, o PSD e o CDS impedem que tal seja feito", acusou.


comentario de um anonimo:

Mas reza por aí na cabecinha oca de tanto madeirensezinho que o PCP só sabe reclamar.
Isto só mais tarde se estudará nos livros de história, mas no dia em que esta população tacanha perceber que um dia houve políticos a defender realmente os interesses da região, os descendentes desta gentinha vão envergonhar-se dos antepassados, cuspindo na sua memória.
Lembre-se que nos dias que correm estão a escrever o futuro dos vossos netos, o futuro desta região!
E já vão tarde porque muito já foi destruído.

CGTP discute sexta-feira "luta abrangente" e defende convergência noticia DN

 
O secretário-geral da CGTP anunciou ontem que o Conselho Nacional da Intersindical se reúne na sexta-feira, com carácter de urgência, para discutir "uma luta mais abrangente no plano nacional", que poderá ser convergente com a UGT.
A convocação do Conselho Nacional para decidir novas formas de luta foi decidida ontem numa reunião extraordinária da Comissão Executiva da CGTP.
"Não nos estamos a antecipar, nem a impor nada. O Conselho Nacional vai reunir-se e abordar a necessidade de se discutir uma luta mais abrangente no plano nacional", disse o secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, em Conferência de imprensa.
O sindicalista admitiu que a possibilidade de uma greve geral para breve "é uma hipótese que está claramente em cima da mesa" e disse que as estruturas sindicais da Inter vão aproveitar a jornada de luta que está marcada para quinta-feira para auscultar os trabalhadores sobre a sua disponibilidade para participar numa "luta mais convergente em junho".
"Estamos abertos a todas as iniciativas e disponíveis para a unidade na ação com todas as organizações, sejam sindicatos da UGT ou independentes", disse.
Arménio Carlos considerou que "existem cada vez mais condições para a convergência", tendo em conta as medidas de austeridade anunciadas pelo Governo para o setor publico e para o privado e para as políticas económicas e sociais em curso.
A CGTP marcou para quinta-feira uma jornada de luta que vai ter repercussões a nível setorial e nas empresas, com a realização de milhares de plenários e alguns protestos de rua, contra a retirada de quatro feriados e da majoração das férias.
O líder da Inter aproveitou o encontro com os jornalistas para acusar o Governo de estar a iludir a opinião pública quando fala na disponibilidade para o consenso.
"Se houvesse dúvidas hoje perdiam-se. O ministro da Economia reuniu-se com as confederações patronais para discutir a agenda para o crescimento. Mas não há agenda para o crescimento e o emprego sem sindicatos pois as empresas são importantes mas não funcionam sem trabalhadores", disse.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

A luta dos trabalhadores e do povo é o elemento crucial da fraqueza do G...




Milhares de trabalhadores responderam ao apelo da CGTP e concentraram-se em Belém exigindo do Presidente da República a demissão do Governo e a convocação de eleições antecipadas. "A luta dos trabalhadores e do povo é o elemento crucial da fraqueza do Governo" e "fará que mais cedo que tarde este Governo será demitido ou se demitirá" afirmou Jerónimo de Sousa.
"Há um sentimento de indignação profunda porque do Presidente da República há um papel de corresponsável nesta política e neste Governo, mesmo sabendo que não há um regular funcionamento das instituições e que este Governo sistematicamente viola a Constituição" disse ainda o Secretário-Geral, presente na grande manifestação que se realizou em Belém.