terça-feira, 28 de maio de 2013

CGTP discute sexta-feira "luta abrangente" e defende convergência noticia DN

 
O secretário-geral da CGTP anunciou ontem que o Conselho Nacional da Intersindical se reúne na sexta-feira, com carácter de urgência, para discutir "uma luta mais abrangente no plano nacional", que poderá ser convergente com a UGT.
A convocação do Conselho Nacional para decidir novas formas de luta foi decidida ontem numa reunião extraordinária da Comissão Executiva da CGTP.
"Não nos estamos a antecipar, nem a impor nada. O Conselho Nacional vai reunir-se e abordar a necessidade de se discutir uma luta mais abrangente no plano nacional", disse o secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, em Conferência de imprensa.
O sindicalista admitiu que a possibilidade de uma greve geral para breve "é uma hipótese que está claramente em cima da mesa" e disse que as estruturas sindicais da Inter vão aproveitar a jornada de luta que está marcada para quinta-feira para auscultar os trabalhadores sobre a sua disponibilidade para participar numa "luta mais convergente em junho".
"Estamos abertos a todas as iniciativas e disponíveis para a unidade na ação com todas as organizações, sejam sindicatos da UGT ou independentes", disse.
Arménio Carlos considerou que "existem cada vez mais condições para a convergência", tendo em conta as medidas de austeridade anunciadas pelo Governo para o setor publico e para o privado e para as políticas económicas e sociais em curso.
A CGTP marcou para quinta-feira uma jornada de luta que vai ter repercussões a nível setorial e nas empresas, com a realização de milhares de plenários e alguns protestos de rua, contra a retirada de quatro feriados e da majoração das férias.
O líder da Inter aproveitou o encontro com os jornalistas para acusar o Governo de estar a iludir a opinião pública quando fala na disponibilidade para o consenso.
"Se houvesse dúvidas hoje perdiam-se. O ministro da Economia reuniu-se com as confederações patronais para discutir a agenda para o crescimento. Mas não há agenda para o crescimento e o emprego sem sindicatos pois as empresas são importantes mas não funcionam sem trabalhadores", disse.

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