quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013
CDU atira-se aos banqueiros e ao Governo Regional, o "maior caloteiro da Madeira" noticia DN
A CDU promoveu esta manhã uma tribuna pública de protesto à entrada do Mercado dos Lavradores, local onde pernoitam alguns sem-abrigo, para apontar baterias aos banqueiros do país.
“Vivemos num país e numa região onde os banqueiros estão primeiros, onde os trabalhadores são tratados como escravos e veja-se: vem aí mais desemprego para a Região”, afirmou Leonel Nunes.
O porta-voz da iniciativa política convidou o administrador do BPI, Fernando Ulrich a primeiro passar a noite com os sem-abrigo e só depois falar, lembrando as declarações do banqueiro que afirmou que se até os indigentes aguentam a crise, também os portugues seriam capazes e ninguém tinha nada a ver com a remuneração de 600 mil euros que aufere por ano.
Atirou-se também ao administrador do BES, Ricardo Espírito Santo. “Esqueceu-se, vejam lá, de fazer uma declaração de 8 milhões e 500 mil euros! É um valor pequeno mas, se fosse um trabalhador que se esqueça de por uma vírgula, apanha logo uma multa”.
A CDU está preocupada com a precariedade laboral e desemprego galopante na Madeira a caminho dos 24 mil, e considerou os salários em atraso “a praga deste milénio”.
Olhando a realidade madeirense, Leonel Nunes, verifica que não há sector que não acuse sinais da crise e culpou Alberto João Jardim pelo estado de sítio. “Este desemprego aumenta, estes salários em atraso acontecem, a esperança perde-se em relação ao futuro e o grande responsável é Governo Regional, o maior caloteiro da Madeira”.
“Não paga aos empresários, não paga à construção civil, não paga ao SESARAM, não paga às Securitas", enumerou. E por isso as empresas são obrigadas a dispensar os trabalhadores”, conclui.
O dirigente comunista torce o nariz às privatizações e reestruturações que o Governo Regional está a preparar para as empresas públicas. Leonel Nunes prevê mais desemprego.
No fim, apelou para que, todos adiram à manifestação no dia 16 de Fevereiro, com concentração na Placa Central do Funchal, a partir das 15 horas.
“Vai estar o professor, vai estar o enfermeiro, vai estar o intelectual, vai estar o sem-abrigo, vais estar o reformado, vamos estar todos no meio da rua a dizer ao país: basta não se aguenta mais!”, afirmou o veterano comunista.
Tudo "por culpa de Cristo" artigo de opinião de Edgar Silva no DN
Induzidos pela Palavra, pensávamos que dificilmente o rico se salvaria. Disse Cristo: "É mais fácil passar um camelo pelo fundo da agulha do que um rico entrar no reino dos Céus" (Mt. 19,24).
Um recente relatório da OCDE demonstra como a diferença entre ricos e pobres cresceu ainda mais nas últimas três décadas. Estudos do Banco Mundial e da ONU mostram que piorou a distribuição da riqueza em escala global e aumentou o abismo que separa os países ricos dos pobres. Em tempos de crise, a última lista dos mais ricos da revista "Forbes" confirma que os maiores milionários viram a fortuna aumentar 13%.
Em Portugal, as pesquisas confirmam que os mais ricos aumentaram a fortuna. Os senhorios, como se diz, na Madeira, nunca tanto ganharam. Um tempo infernal para tanta gente, para um turbilhão de gente, foi de prosperidade para certos senhorios. Esses sorriem, batem palmas, pedem o charuto da redenção. Os camelos passaram pelo fundo da agulha. E fizeram aumentar suas fortunas enquanto a desgraça se multiplicou em tantas outras moradas.
Este é um tempo confuso, tão desconcertante e que tanto assusta e magoa de manhã à noite. Fomos enganados... e tudo por culpa de Cristo, da angelical e boa fé de Cristo. Como escreveu Miguel Bauçã: "Finalmente, provou-se, os camelos conseguem passar pelo estreito fundo de uma agulha. Venceram o desafio que lhes lançou Cristo, com uma surpreendente facilidade. Cristo não teve em conta a grande perícia dos camelos".
Um recente relatório da OCDE demonstra como a diferença entre ricos e pobres cresceu ainda mais nas últimas três décadas. Estudos do Banco Mundial e da ONU mostram que piorou a distribuição da riqueza em escala global e aumentou o abismo que separa os países ricos dos pobres. Em tempos de crise, a última lista dos mais ricos da revista "Forbes" confirma que os maiores milionários viram a fortuna aumentar 13%.
Em Portugal, as pesquisas confirmam que os mais ricos aumentaram a fortuna. Os senhorios, como se diz, na Madeira, nunca tanto ganharam. Um tempo infernal para tanta gente, para um turbilhão de gente, foi de prosperidade para certos senhorios. Esses sorriem, batem palmas, pedem o charuto da redenção. Os camelos passaram pelo fundo da agulha. E fizeram aumentar suas fortunas enquanto a desgraça se multiplicou em tantas outras moradas.
Este é um tempo confuso, tão desconcertante e que tanto assusta e magoa de manhã à noite. Fomos enganados... e tudo por culpa de Cristo, da angelical e boa fé de Cristo. Como escreveu Miguel Bauçã: "Finalmente, provou-se, os camelos conseguem passar pelo estreito fundo de uma agulha. Venceram o desafio que lhes lançou Cristo, com uma surpreendente facilidade. Cristo não teve em conta a grande perícia dos camelos".
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013
"Uma escolha que se identifica com os interesses dos poderosos"
O que incomoda muita gente é a querencia desta força política não é como certos partidos que na república defendem uma coisa na região outra, apresentam nos programas eleitorais propostas que até são interessantes mas quando eleitos para além de não propor o que o que está no programa votam contra propostas idênticas de outras forças políticas isso sim é que deve fazer o povo pensar.
terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
Sindicato de Jornalistas denuncia salários em atraso no JM e solicita intervenção da Inspecção de Trabalho noticia DN
A direcção regional da Madeira do Sindicato dos Jornalistas solicitou, esta manhã, a intervenção da Inspecção Regional do Trabalho, no sentido de serem regularizados os pagamentos dos salários na empresa do Jornal da Madeira.
"O Sindiciato lamenta novamente que uma empresa, quase integralmente detida por capitais da Região, volte a dar exemplo de uma das de piores coisas que se pode fazer a um trabalhador: não pagar atempadamente a sua remuneração", refere o Sindicato, em nota de imprensa.
A direcção da Madeira do SJ diz estranhar "a falta de dinheiro para pagar salários, quando, em simultâneo, observa sinais de esbanjamento naquela empresa".
Além disso, considera "inadmissível que os trabalhadores do JM sejam equiparados a funcionários públicos, na altura de proceder a cortes, e não o sejam no momento de efectuar os pagamentos salariais". "Tanto quanto é do nosso conhecimento, tratam-se dos únicos trabalhadores da administração regional com salários em atraso", refere o Sindicato.
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
Desemprego na Madeira
Segunda, 04 Fevereiro 2013 14:13
A CDU esteve junto ao centro de emprego da RAM para abordar a problemática do desemprego na Região e apelar à participação dos desempregados na manifestação convocada pela União dos Sindicados da Madeireira no próximo dia 16 de Fevereiro. Analisando os dados oficiais relativamente ao desemprego do ano de 2012 verificamos que inscreveram-se no cento de emprego mais de 16.600 desempregado ao longo do ano. Em Dezembro de 2011 o número de oficial de desempregados na região era de 19.016. Em Dezembro de 2012 os números oficiais apresentavam, 23.741 desempregados, um aumento de 24,8%, segundo estes dados não sabemos o que aconteceu a cerca de 10.000 desempregados pois ao longo de 2012 foram colocados no mercado de trabalho apenas 1.200 inscritos no centro de emprego.
Este aumento constante do desemprego e estas situações pouco esclarecedoras, mostra que o Governo Regional não tem nenhum tipo de controle, em relação a este flagelo. Os trabalhadores e o povo não podem estar subjugados a um Governo da Republica que, depois de arruinar a vida de milhares de famílias, inscreveu no Orçamento de Estado para 2013, mais medidas dirigidas ao roubo nos salários e ao agravamento da carga fiscal para os trabalhadores, os reformados e pensionistas e as famílias em geral que terão como impacto o aumento do desemprego e o empobrecimento das famílias. Mas também não podemos estas subjugados a um Governo Regional que assiste impotentes ao aumento do desemprego na região pois não toma medidas para minimizar este prolema e aplica cegamente as medidas do Governo da República. É por estes motivos que apelamos a todos os desempregados, jovens, reformados, pensionistas e trabalhadores em geral, a participarem no dia 16 de Fevereiro na manifestação convocada pela União dos Sindicados da Madeireira. Pois Afirmamos que a única forma de mudar de política e resolver o flagelo do desemprego é a traves da luta dos trabalhadores e da população em geral defendendo a valorização do trabalho e dos trabalhadores.
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