quarta-feira, 21 de novembro de 2012

PCP leva a Congresso "falência da Autonomia" noticia DN

O PCP-Madeira leva ao Congresso nacional do partido, que decorre no final do mês e princípios de Dezembro, uma série de ideias que abordam as grandes dificuldades que a Região vive, a par do país, numa crise económica e social nunca antes vista desde o 25 de Abril de 1974. No caso da Região Autónoma são três grandes pontos, com destaque para a "falência da Autonomia", como refere o líder regional do PCP.
Perante o grau de exigência e intensidade dos acontecimentos, são reflexo de uma sociedade conturbada, sendo que o Congresso "vai procurar dar resposta a esta situação de crise económica e social, mas que é uma crise da própria Democracia", frisa Edgar Silva.
Liderando uma delegação de 15 militantes que estará no centro de Congressos de Almada a 30 de Novembro, 1 e 2 de Dezembro, Edgar Silva, espera que o PCP possa encontrar uma linha estratégica alternativa para o país para os próximos tempos.
Da parte da Madeira serão apresentadas três grandes questões: a situação de insolvência da Autonomia, tendo em conta que há uma clara "falência da situação económica e financeira criada na Região e todos os impactos decorrentes"; num segundo ponto, será o profundo agravamento da situação económico e social da região, particularmente aquilo que são as grandes questões do desemprego, "que é o grande problema social gerador de outros grandes problemas sociais"; em terceiro, "vamos levar o nosso repúdio face àquilo que chamamos o programa de agressão ao povo e à Região, pois é a única região do país que está a ser triplamente penalizada pelas medidas da 'troika', quer a estrangeira quer a nacional".
Na visão dos comunistas, a "falência da Autonomia", que resulta numa crise social e económica nunca antes vista com enfoque numa taxa de desemprego altíssima (a 2.ª maior do país), tem sido descurado nesta "tripla austeridade" à Região, que paga por um plano de ajustamento de Portugal, que paga por ter um custo de insularidade que agrava estas medidas nacionais e paga pelo programa específico de ajustamento às finanças da Madeira.

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