Hoje em conferência de imprensa, Ricardo Lume apontou que o referido sector “está a ser bastante penalizado” pela situação financeira da Região. “Da parte dos privados há pouca capacidade de investir nesta área. Muitas das obras públicas estão paradas por falta de liquidez financeira por parte do Governo Regional e das autarquias. Há obras que já foram concluídas e que ainda estão por pagar”, frisou.
O dirigente da CDU mostrou-se, ainda, preocupado com os salários em atraso de muitos trabalhadores da construção civil, referindo que os mesmos temem pelo seu posto de trabalho. “Este é um dos sectores que muito está a contribuir para o aumento brutal do número de desempregados”, sublinhou.
Ricardo Lume denunciou, ainda, que muitas empresas estão a propor aos trabalhadores para assinarem acordos de rescisão, os quais“muitas vezes são enganosos” e que “não lhes garantem os seus direitos”.
“Há várias alterações que estão em curso na questão da lei dos despedimentos, mas muitas dessas leis ainda não estão efetivadas. Por isso, os trabalhadores têm de estar atentos para não serem roubados a nível dos seus direitos”, advertiu o dirigente comunista
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