A USAM elegeu esta tarde o seu futuro Conselho Regional com 48 votos a favor. Apesar de estarem inscritos mais de sete dezenas de delegados, apenas 57 exerceram o seu direito de voto, sendo que 46 votaram a favor, seis votos foram brancos e três considerados nulos.
Durante a sua intervenção de encerramento deste congresso, o ainda coordenador da USAM teceu críticas ao secretário regional dos Assuntos Sociais e da Educação e Recursos Humanos. Na base destas críticas esteve a falta de medidas de apoio para as famílias e para os desempregados, nomeadamente os jovens.
No entender da USAM e de Álvaro Silva “é necessário e urgente valorizar os direitos de quem trabalha”, lutar “contra as alterações do Código de Trabalho que visam roubar conquistas históricas”, assim como “valorizar os sectores tradicionais da nossa economia”. Mas não só. “Travar e diminuir os impostos em todos os sectores”, “encerra definitivamente o offshore”, colocar “um travão no despedimento fraudulento”, e regularizar as dívidas que o Governo Regional tem para com empresas e “garantir a continuidade de um serviço regional de saúde” são outras das reivindicações aprovadas.
O aumento do salário mínimo para 5515 euros, o abandono da ideia de privatizar a Horários do Funchal, da Empresa de Electricidade da Madeira e da Cimentos Madeira, a manutenção dos 2% do subsídio de insularidade para os funcionários públicos e a equiparação das pensões mais baixas ao salário mínimo são outras das medidas que constam do caderno reivindicativo aprovado.
Da parte da USAM, Álvaro Silva sublinhou que a intenção e objectivo é lutar no sentido de defender os direitos dos trabalhadores e o cumprimento destas reivindicações.
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