domingo, 15 de julho de 2012

PCP discute trabalho e convulsões sociais noticia DN

Um fórum dedicado a abordar as 'Convulsões sociais e o mundo do trabalho' são, para já, a face mais visível de um conjunto de iniciativas do PCP sobre questões ligadas ao trabalho. O encontro está agendado para a próxima quarta-feira, dia 18 de Julho, pelas 19 horas, na Sala Cidade, que fica na sede do partido na Rua da Carreira.
Esse será, como referido o ponto alto da primeira fase, mas, como explica Edgar Silva, o projecto começa antes, já hoje, e vai se prolongar por Agosto e Setembro, pelo menos. Trata-se de um conjunto de iniciativas para abordar os principais problemas que afectam o mundo do trabalho, o que, na perspectiva do PCP, passa pela perda de direitos e por uma crescente exploração dos trabalhadores.
A iniciativa de hoje é a primeira de um conjunto de reuniões com os principais sindicatos e associações sindicais da Região. Como vai estar envolvida a representação parlamentar do partido, o encontro vai ser na Assembleia Legislativa da Madeira. A reunião será com as representações sindicais. Uma entidade que agrega um conjunto de sindicatos, cada um, com poucos associados na Madeira.
Para a próxima segunda-feira, já está marcada uma reunião com o Sindicato da Construção civil.
O PCP pretende fazer um diagnóstico laboral dos principais sectores da actividade económica da Região, nomeadamente da construção civil, da hotelaria, da educação, da saúde e dos transportes.
Mais conhecedores
O Fórum da próxima quarta-feira vai contar com um conjunto de oradores, de uma forma ou de outra, conotada com o próprio PCP. Edgar Silva diz que isso é normal, uma vez que os elementos do partido são dos mais informados da sociedade sobre o sector. Têm anos de experiência e de contacto com os trabalhadores, o que os fará conhecer a realidade como ninguém.
João Lizardo, advogado especializado na área do direito do trabalho, Artur Andrade, também advogado e ligado ao movimento sindical, Álvaro Silva, presidente da USAM, Leonel Nunes, ex-deputado e sindicalista e Maria José Afonseca, das delegações sindicais, farão intervenções.

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