quinta-feira, 28 de junho de 2012

CDU reúne com CRITE


Apesar da instabilidade laboral e do aumento do desemprego, há um decréscimo de pedidos de informação e queixas na Comissão Regional para a Igualdade no Trabalho e no Emprego (CRITE). Uma situação que Herlanda Amado, porta-voz do Organismo de Mulheres do PCP, explica com o clima de medo que se vive na Madeira.
“Não é aceitável que direitos que estão previstos na Constituição da República Portuguesa diariamente sejam ultrapassados e esquecidos e as pessoas não reivindiquem. Será que as pessoas estão a gostar de ser agredidas da forma como o estão a ser por parte do Governo? Passado tanto tempo é assustador ver que as pessoas preferem muitas vezes manter o silêncio a reivindicar. Agora é que está na altura de virem para a rua, de fazerem barulho e reivindicarem os seus direitos”, declarou esta manhã a dirigente partidária, após uma reunião com a CRITE, nas instalações desta entidade, à Rua Direita.
Para Herlanda Amado, “se aumenta o desemprego tem de haver um aumento das reivindicações dos seus próprios direitos”. “Não podemos aceitar que as mulheres, discriminadas da forma como são no assegurar dos seus direitos, não reivindiquem e não tenham acesso à informação da CRITE”, concluiu.
Na sequência desta reunião, o PCP pretende desencadear novas acções de sensibilização e esclarecimento sobre os direitos das trabalhadoras e eventualmente apresentar medidas legislativas na Assembleia da Madeira.

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