"A luta não começou hoje, nem acaba hoje, estamos na disposição de muito mais lutas para que este Governo e os que vêm a seguir mudem atitudes e governem em prol dos trabalhadores e não das clientelas dos grandes grupos económicos", disse Álvaro Silva.
Numa conferência de imprensa no Funchal, onde fez o balanço da greve geral que termina às 24 horas, Álvaro Silva reiterou que a adesão à greve, decretada pela CGTP, foi superior à de 24 de Novembro, quando as duas centrais sindicais estiveram juntas no protesto.
"Houve um aumento da participação, mas o aumento deveu-se ao sector privado".
Para o dirigente sindical, estes valores têm uma leitura decorrente do aumento do desemprego e do encerramento de empresas: "Há um descontentamento da população da região".
Agradecendo aos que abdicaram de um dia de salário "que faz falta a toda a gente nos dias de hoje" para aderir à greve, Álvaro Silva repetiu que daqui para a frente o caminho "é só um, o da luta".
"Os madeirenses têm, aos poucos e poucos, de perder o receio e o medo de vir para a rua reivindicar os seus direitos", declarou, defendendo que têm de demonstrar que não estão "agachados ao poder dos sucessivos governos que fazem leis contra os trabalhadores, contra a população".
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