Ainda assim, o dirigente sindical afirma que a reacção dos trabalhadores, nas reuniões realizadas nas empresas, geram algum optimismo relativamente à participação, podendo mesmo ultrapassar a adesão da última paralização, a 24 de Novembro.
Após um plenário de trabalhadores, realizado na sede sindical, para análise à preparação da greve, Adolfo Freitas apontou as medidas de austeridade e as alterações ao código de trabalho como o "maior retrocesso social depois do 25 de Abril". No caso do código de trabalho, afirmou que vem retirar um conjunto de direitos que os trabalhadores têm actualmente, dando o exemplo da implementação do banco de horas e da eliminação de quatro feriados como medidas potenciadoras de "trabalho de escravo".
O Sindicato esteve em 30 empresas para alertar os trabalhadores sobre estas alterações e apelar à participação na greve. Amanhã, estará também em 37 empresas para o contacto directo com os trabalhadores e para distribuição de comunicados e na quarta-feira marcará presença em mais quatro hotéis do Caniço.
Na quinta-feira haverá patrulhas a convidar os trabalhadores a aderirem à greve. Nesse dia, a partir das 10 horas, sairá uma delegação de junto do Hotel Regency Palace que fará o percurso até à entrada do Casino da Madeira. Daí sairá a manifestação até à placa central da Anevida Arriaga
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