O PCP/Madeira saúda a União dos Sindicatos da Madeira pela decisão de realizar, na Região, a “Marcha contra o Empobrecimento”, no âmbito das iniciativas que estão a ser desenvolvidas a nível nacional pela CGTP-IN.
As populações da Madeira e do Porto Santo têm razões acrescidas para protestar contra a política de Direita que governa o País e a Região.
O arquipélago da Madeira é a região do País onde há um aumento mais significativo do desemprego; contudo, e perante esta preocupante realidade, temos um Governo Regional apático, sem poder negocial, e que aplica cegamente todas as medidas impostas pela Troika estrangeira e pelo Governo da República do PSD/CDS-PP.
Vivemos numa Região em que diariamente dezenas de empresas declaram insolvência, destruindo milhares de postos de trabalho e empurrando milhares de madeirenses para o desemprego e consequente empobrecimento.
Milhares de trabalhadores são confrontados com o flagelo dos salários em atraso, situação que agrava as condições financeiras das famílias da RAM.
Para além dos problemas já enunciados, o Governo da República continua a sua saga visando desmantelar o Estado Social e atacando áreas fundamentais para o desenvolvimento do Pais e da Região como a Saúde e a Educação.
Na Região, o Governo Regional e a maioria que o sustenta na ALRAM pretendem privatizar empresas fundamentais para o desenvolvimento regional, como por exemplo a Empresa de Electricidade da Madeira e o grupo Horários do Funchal, despachando assim, por “tuta e meia”, empresas fundamentais e de importância estratégica para o desenvolvimento da RAM, responsáveis pela prestação de importantes serviços às populações.
O PCP/M apela a todos os trabalhadores e ao Povo em geral para que intensifiquem a luta, desde já com a participação na “Marcha contra o Empobrecimento” que se realizará na Região amanhã, sexta-feira, dia 12 de Abril de 2013, com concentração às 15h00 junto à rotunda do Lido.
Só a luta dos trabalhadores e do Povo assegurará a derrota definitiva do Governo, a criação das condições que assegurem a ruptura com a política de Direita e a concretização de uma política e de um governo patrióticos e de Esquerda, vinculados aos valores de Abril, capazes de garantir uma vida melhor num Portugal com futuro.
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