Os berbicachos não param de se multiplicar. Como se não bastassem os "elefantes brancos" do regime, erigidos no tempo das "vacas gordas", o Orçamento Regional/2013, num contexto de crise e de inegáveis dificuldades financeiras, está infestado de novos berbicachos. Enganou-se quem se atreveu a pensar que o Jardinismo estaria agora obrigado à contenção na loucura…
Os berbicachos, velhos e novos, são as faces mais visíveis das desastrosas opções de desenvolvimento. Só que no actual quadro económico-financeiro, todas as obras problemáticas colocam uma questão pertinente e incontornável: o que fazer agora?
Sem condições de viabilidade, sem perspectivas, coloca-se a questão de saber o que pretende fazer o Governo Regional a cada um dos muitos projectos falhados e falidos.
É que estão colocados novos problemas. Como se não bastasse o despesismo e o desperdício de avultados meios financeiros associados à concretização de cada um dos berbicachos do regime, agora, mantê-los, remodelá-los, adaptá-los, reconfigurá-los ou desmantelá-los implica dinheiros públicos, mais verbas de que a Região já não dispõe, e tão cedo não vai poder usufruir.
O Governo Regional tem que responder à pergunta sobre o que fazer a cada um dos berbicachos.
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