Segundo o dirigente comunista Leonel Nunes, o povo deve manifestar-se de forma clara contra a retirada de "direitos históricos", alguns deles que vinham "de antes do 25 de Abril". Até porque esta greve "não é política, nem contra os empresários ou para o aumento de salários, é uma greve para que haja outro rumo para os trabalhadores e para que a economia tenha futuro e para que haja mais postos de trabalho".
O dirigente considera mesmo que a governação portuguesa é "um Robin dos Bosques que rouba aos trabalhadores para dar aos poderosos", dando o exemplo dos "seis mil milhões de euros entregues à banca nos últimos anos", quando, por outro lado, "bastaria quatro mil milhões de euros para comprar os quatro maiores bancos portugueses".
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