A CDU defende uma forte adesão dos trabalhadores à greve geral do próximo dia 14 de Novembro, como "arma" principal para lutar contra as medidas de austeridade anunciadas esta semana pelo Governo Central, nomeadamente os cortes no subsídio de desemprego, no subsídio de reinserção social e nas reformas.
Segundo o dirigente comunista Leonel Nunes, o povo deve manifestar-se de forma clara contra a retirada de "direitos históricos", alguns deles que vinham "de antes do 25 de Abril". Até porque esta greve "não é política, nem contra os empresários ou para o aumento de salários, é uma greve para que haja outro rumo para os trabalhadores e para que a economia tenha futuro e para que haja mais postos de trabalho".
O dirigente considera mesmo que a governação portuguesa é "um Robin dos Bosques que rouba aos trabalhadores para dar aos poderosos", dando o exemplo dos "seis mil milhões de euros entregues à banca nos últimos anos", quando, por outro lado, "bastaria quatro mil milhões de euros para comprar os quatro maiores bancos portugueses".
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