O PCP promoveu, ao longo do dia de hoje, uma iniciativa política que visou o contacto com vários trabalhadores. Na ocasião, o partido alertou para a necessidade de “se fazer frente às constantes ofensivas perpetradas contra os trabalhadores e que põem em causa” os direitos laborais.
“Afinal o país tem dinheiro. Porém, o Governo da República optou por favorecer a banca nacional e estrangeira e os grandes grupos económicos, em detrimento das condições de vida dos trabalhadores portugueses, as famílias e das empresas”, denunciou Ricardo Lume, hoje em conferência de imprensa.
O dirigente comunista referiu, a título de exemplo, que os 8 mil milhões de euros “enterrados” pelo Estado no BPN “eram suficientes para assegurar, durante quatro anos, a comparticipação total dos medicamentos receitados” pelo Serviço Nacional de Saúde.
“O PCP defende um outro rumo para o país assente na valorização dos salários e pensões; no apoio à dinamização da produção nacional; na garantia de uma política de apoio às pequenas e médias empresas; e na salvaguarda de uma política de emprego e de eliminação da precariedade laboral. Queremos também que haja a defesa do Serviço Nacional de Saúde e a promoção do acesso à Saúde”, apontou Ricardo Lume.
O dirigente comunista entende, também, que é crucial renegociar a dívida nos seus prazos, juros e montantes. “Estas são medidas necessárias para alterar a situação degradante do nosso país. Mas, para isso, é essencial ampliar a luta organizada dos trabalhadores”, concluiu.
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