O PCP/Madeira apela à participação de todos os trabalhadores e à população em geral na manifestação que a USAM – União dos Sindicatos da Madeira irá promover no dia 01 de Maio, no Funchal.
Neste 1.º de Maio, de 2013, mais do que celebrar o dia que consagra a vida e a luta dos trabalhadores, há que lutar e fazer ouvir a voz de todos quantos, apesar de contribuir para o desenvolvimeto e para a riqueza do País, são os mais sacrificados e explorados por quem nos governa. Passados que são já dois anos desde a implementação do Memorando de Entendimento imposto pela Troika externa (FMI/BCE/UE), apontado pelos partidos da troika colaboracionista (PSD/CS-PP/PS) como a única salvação para a crise económica, financeira e social, eis que estão bem à vista os resultados, resultados esses que o PCP sempre denunciou: longe de serem soluções, as medidas impostas pela Troika, e tão diligentemente postas em prática pelos seus lacaios portugueses, estão a contribuir para a destruição do tecido produtivo, para minar a economia, para aumentar o desemprego, para eliminar os serviços públicos, para delapidar os sectores estratégicos nacionais, para justificar a exploração laboral, para empobrecer as populações e para empurrar milhares e milhares de pessoas para o estrangeiro em busca de condições que, à semelhança do que se verificava antes do 25 de Abril de 1974, o País já não consegue oferecer.
Na Região Autónoma da Madeira, e fruto do Plano de Ajustamento Económico e Financeiro acordado à socapa entre o Governo Central PSD/CDS-PP e o Governo Regional dos mesmos do costume de há mais de 30 anos, vemo-nos confrontados pelo agravamento de um conjunto de graves problemas, com óbvios impactos a todos os níveis. A Autonomia é hoje palavra vã, esvaziada de conteúdo e de sentido, usada até à exaustão por quem a traiu, apesar de se arvorar demagogicamente em seu único e grande defensor.
Por tudo isto, há que continuar a lutar e exigir a ruptura. Urge pôr fim às políticas de Direita que têm vindo a ser impostas com óbvios resultados desastrosos, há que travar o caminho para o desastre e optar por uma política alternativa, patriótica e de Esquerda, que resgate o País da dependência e da submissão, que recupere a dignidade nacional, que recupere os bens e serviços que são de Portugal e dos Portugueses, que devolva aos trabalhadores e ao Povo os seus direitos, salários e rendimentos, que privilegie uma verdade Justiça Social e que promova uma sociedade mais igualitária e fraterna.
Assim, o PCP/M saúda a USAM pela realização da manifestação do 1.º de Maio de 2013, e apela à participação dos trabalhadores e das populações em geral nesta iniciativa que se realizará no Funchal, com concentração a partir das 17h30, junto ao edifício da Assembleia Legislativa da RAM.
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