Álvaro Silva salientou que a marcha justifica-se pela situação em que se encontra o país devido à "política neoliberal" do Governo, de coligação PSD/CDS-PP, considerando ser um "dever" de todos os portugueses pôr este executivo, "o mais rápido possível, na rua". "É uma política que está a destruir direitos de quem trabalha e a acabar com os serviços do Estado", considerou, adiantando que o Governo "não acerta uma", pelo que "não tem credibilidade nenhuma".
O responsável da USAM, afeta à central sindical CGTP, explicou ainda que esta marcha não é, apenas, direcionada contra o Governo de Pedro Passos Coelho, mas também contra o executivo insular, liderado pelo social-democrata Alberto João Jardim. "Hoje, na nossa região, infelizmente, quase todas as famílias madeirenses têm um desempregado e a tendência é para aumentar", declarou, acusando o Governo Regional de "não governar". Segundo o dirigente sindical, "o que se vê é a fome e a pobreza a aumentar na região", questionando, perante este cenário: "Que voto de confiança podem os madeirenses dar ao Governo Regional?". Álvaro Silva acrescentou que para o dia da marcha deverão ser emitidos alguns pré-avisos de greve, de forma a permitir que os trabalhadores possam participar nesta iniciativa convocada na terça-feira pela CGTP, para a semana de 06 a 13 de abril, em todos os distritos e regiões autónomas do país. No Funchal, a marcha contra o empobrecimento começa no Lido, às 15:00, seguindo os manifestantes pela estrada Monumental, onde vão passar em frente à presidência do Governo Regional da Madeira, e terminando na residência oficial do Representante da República para o arquipélago.
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