Jardim já não tem rede, está por sua conta e risco e no círculo dos que o rodeiam encenam-se artificiais combates de facções internas e simulam-se falsas oposições partidárias como a lançada pelo sempre parasitário e oportunista CDS/PP.
O monstro por ele criado, contudo, dá sinais de vitalidade e de capacidade de regeneração. A moção de confiança que o governo regional fez aprovar para si mesmo, ao contrário do que o gesto de cobardia política poderia mostrar, é um dos indícios de como o regime está ainda muito longe do fim. Que a carreira política e o poder pessoal de Alberto João Jardim tenham os dias contados, parece-me evidente mas que o regime (e os que dele tiram sustento) procura criar as condições para que da queda daquele o personifica, se retire o menor dano e se possa mesmo vir a reforçar os alicerces, não tenho a menor dúvida. Cumpre-se a estratégia de sobrevivência do poder tão bem ilustrada na célebre frase da obra, "O Leopardo" de Lampedusa: "É preciso que alguma coisa mude, para que tudo fique na mesma".
Às facções e às famílias do regime pouco importa o destino de Jardim. Continuarão a rodeá-lo com a bajulação e a homenagem que o seu perfil psicológico requer mas são unânimes em considerar que é tempo de vencer os obstáculos que o desgaste da sua imagem tem criado e apostar na renovação do invólucro do sistema que os mantém: aí estão os "albuquerques" e os "josémanueisrodrigues" a oferecerem-se para corporizar a nova aparência do um mesmo poder.
Não tenhamos ilusões, o regime jardinista é o responsável por uma Madeira que sorveu avidamente os dinheiros da Europa construindo o cenário de falsa melhoria da qualidade de vida e que nos endividou até ao insuportável da miséria criando fortunas a uma elite que agora concerta estratégias para fingir a mudança que o povo começa a exigir.
O monstro por ele criado, contudo, dá sinais de vitalidade e de capacidade de regeneração. A moção de confiança que o governo regional fez aprovar para si mesmo, ao contrário do que o gesto de cobardia política poderia mostrar, é um dos indícios de como o regime está ainda muito longe do fim. Que a carreira política e o poder pessoal de Alberto João Jardim tenham os dias contados, parece-me evidente mas que o regime (e os que dele tiram sustento) procura criar as condições para que da queda daquele o personifica, se retire o menor dano e se possa mesmo vir a reforçar os alicerces, não tenho a menor dúvida. Cumpre-se a estratégia de sobrevivência do poder tão bem ilustrada na célebre frase da obra, "O Leopardo" de Lampedusa: "É preciso que alguma coisa mude, para que tudo fique na mesma".
Às facções e às famílias do regime pouco importa o destino de Jardim. Continuarão a rodeá-lo com a bajulação e a homenagem que o seu perfil psicológico requer mas são unânimes em considerar que é tempo de vencer os obstáculos que o desgaste da sua imagem tem criado e apostar na renovação do invólucro do sistema que os mantém: aí estão os "albuquerques" e os "josémanueisrodrigues" a oferecerem-se para corporizar a nova aparência do um mesmo poder.
Não tenhamos ilusões, o regime jardinista é o responsável por uma Madeira que sorveu avidamente os dinheiros da Europa construindo o cenário de falsa melhoria da qualidade de vida e que nos endividou até ao insuportável da miséria criando fortunas a uma elite que agora concerta estratégias para fingir a mudança que o povo começa a exigir.
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