sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

As insustentáveis medidas do FMI - repensar o Estado? artigo de opinião de Dirio Ramos no DN


O Governo PSD/CDS solicitou um estudo ao FMI , que se resume nas seguintes medidas:
-Redução dos salários da F.P. até 7% ; aumento dos horários de trabalho , para 40horas;  despedir até 20% dos Funcionários .
-Redução geral de todas as pensões entre 10 e 20 % ; Só pagar subsídios de férias e de Natal dos pensionistas nos anos em que o PIB ultrapassar 3% ; Idade da reforma para 66 anos.
-Reduzir o subsídio de desemprego para 10 meses,  e, a partir dessa data só recebe o subsídio social (320 euros); Redução do número de professores até 60 000; Aumento das taxas moderadoras: uma consulta no Hospital subiria de 20 para 40 euros e no Centro de Saúde de 5 para 13 euros.
- Eliminar o 3º escalão do abono de família, 280 000 crianças vão perder o abono ; Eliminar o abono de família aos estudantes entre os 19 e 24 anos; Fixar uma despesa máxima atribuída a cada aluno com o aumento das propinas.
Um  terço  dos  pensionistas, considerados ricos pelo FMI, recebem entre 419 e 629 euros! 57% da despesa com pensões foi com pensões até 419 euros , e se incluirmos as até 629, aquela % sobe para 94%. Na CGA, 30,6% dos aposentados recebiam menos de 750 euros e os que recebiam pensões ilíquidas até 1500euros representa 67% do total.
Contrariamente ao FMI, a situação real é a seguinte: o  ganho médio dos trabalhadores da FP em 2011 foi de 1590 euros por mês ; a remuneração média dos professores foi de, em 2012 de apenas 24.365 euros/ano. Fazedores de opinião,  bem instalados na vida, repetem mil vezes a mentira como se fosse verdade.
A emigração em 2012 aumentou 85%. As cirurgias não se fazem por falta de material, mas há dinheiro para a banca á custa do suor do povo!
O que o Governo pretende são mais impostos e menos funções sociais do Estado. Foi isto que Coelho/ Portas prometeram na campanha eleitoral?

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