
São medidas atrás de medidas impostas por quem nutre um verdadeiro ódio ao que é público, que aumentam o grau de repressão e de sacrifícios aos trabalhadores, a pobreza e a exploração, e que mais não visam do que uma regressão nas condições de trabalho, em nome de uma austeridade e de uma alegada reestruturação e reforma do Estado cujos verdadeiros objectivos estão à vista de todos: destruir a Administração e os serviços públicos, para depois embarcar numa verdadeira orgia privatizadora.
A greve de amanhã não é um mero capricho dos trabalhadores da Administração Pública. Resulta dos impactos de uma escalada de verdadeiro terror social, promovido por quem nos governa contra os trabalhadores e as populações em geral; fazer greve é, acima de tudo, defender a qualidade e a importância dos serviços públicos, nacionais e regionais, defender os postos de trabalho e o trabalho com direitos, e o direito ao futuro das próximas gerações.
E, não obstante os inconvenientes que serão sentidos pelos utentes e cidadãos em geral, fica a certeza que também é por eles que os trabalhadores da Administração Pública estão em greve, porque o que é público é de todos, e a luta dos funcionários públicos tem óbvios reflexos para o País, a Região e as suas populações.
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