A delegação do Sindicato dos Trabalhadores de Serviços de Portaria, Vigilância, Limpeza, Domésticas e Actividades Diversas (STAD) denunciou esta manhã a exploração de milhares de trabalhadores do sector por empresários "sem escrúpulos". "Deixarem de pagar as horas extraordinárias, como foi aprovado no dia 1 de Agosto de 2012, mas as alterações alterações ao Código de Trabalho nada dizem que as entidades patronais são obrigadas a reduzir os salários, as horas extraordinárias, os feriados aos seus trabalhadores", afirmou Álvaro Silva, numa iniciativa realizada junto à Câmara Municipal do Funchal.
O coordenador do STAD sublinhou que em causa estão milhares de trabalhadores, os quais auferem de salários muito baixos, a rondar os 400 euros a 600 euros. "Inclusive há muitas trabalhadroras desse sector que trabalham à hora e que levam para casa cento e poucos euros", disse.
"As entidades patronais aproveitam-se, exploram esta mão de obra barata, põem os trabalhadores a fazerem 12/14 horas diárias", acrescentou.
Nesse sentido, Álvaro Silva apelou à participação na greve geral do dia 14 de Novembro.
Sem comentários:
Enviar um comentário