A CDU/Madeira está solidária com a greve convocada pelos sindicatos representativos dos trabalhadores dos diversos sectores dos CTT – Correios de Portugal, SA, agendada para amanhã, sexta-feira, dia 25 de Outubro de 2013.
Dada a importância desta empresa pública, e face aos graves ataques que contra ela estão a ser perpetrados, e que terão especial incidência negativa não só para a qualidade dos serviços prestados e para os direitos e garantias dos trabalhadores, mas também para os seus milhões de utentes, a greve de amanhã demonstra que os trabalhadores estão profundamente descontentes com o rumo que o Governo Central pretende dar aos CTT e que manifestam a sua total oposição com a anunciada privatização, um verdadeiro crime (mais um) contra os interesses do País, e a consequente destruição do serviço público postal.
Desde o primeiro momento que a CDU sempre se opôs ao processo de privatização dos CTT, uma empresa pública rentável e essencial à economia e ao progresso local, regional e nacional, bem como ao bem-estar das populações, alertando para todo um conjunto de situações lesivas que daí resultariam. Na Região Autónoma da Madeira, à semelhança do que se verificou em várias zonas do resto do País, já tivemos uma antevisão do que acontecerá assim que se concretize a anunciada privatização, com o encerramento de algumas estações e postos dos CTT, daqui resultando prejuízos para os trabalhadores e óbvias penalizações para as populações servidas por essas infraestruturas entretanto desactivadas, situações que a CDU/M prontamente denunciou e que mereceram a nossa mais veemente oposição, não só a nível institucional, na ALRAM e nos órgãos de Poder Local onde estamos representados, mas igualmente no terreno.
Face às criminosas intenções do Governo Central PSD/CDS-PP, aliado à Administração dos CTT, e que contam, na Madeira, com a passividade e cumplicidade do Governo Regional, a CDU/M reafirma o seu total apoio e solidariedade à luta dos trabalhadores dos diversos sectores dos CTT – Correios de Portugal, SA, e não desistirá da luta pela garantia de um serviço postal público, de qualidade e ao serviço do País e das populações.
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