Todos os dias somos confrontados com notícias que nos dão conta do retrocesso a que o país foi sentenciado por um grupo de gente que com o poder nas mãos faz de nós, marionetas dos seus jogos de interesse num propósito claro de alteração da ordem social democrática para uma sociedade fundamentada na desigualdade e na repressão.
Não me sinto espantada com todas as medidas que estes governos de cá e de lá sob o comando da troika, nos têm imposto. Tudo levava a crer, tendo em conta as provas dadas em mandatos anteriores quer na Madeira quer na República, que o resultado seria este a que estamos a ser dramaticamente arrastados. Devo confessar que apesar de não estar surpreendida com o desenrolar das medidas que nos estão conduzir para o abismo, ainda tinha guardado, no mais fundo de mim, a esperança de que alguma réstia de ética pudesse controlar o esfaimados poderosos e as nojentas afirmações que temos ouvido aos Ulrich e às suas cassetes, enfim, ingenuidade minha porque já nada os segura de tal maneira estão confiantes na nossa total submissão. E era, exactamente, aí que queria chegar, se o que o governo do PSD/CDS lá e o governo PSD cá andam a fazer não pode causar surpresa a nenhum cidadão, a reação de um número muito significativo de portugueses deixa-me completamente atónita e indignada. Face às injustiças, perante o desmoronar completo do que garantia alguma paz social, diante das histórias mais terríveis do quotidiano, muitos portugueses assumem conformados que não há nada a fazer e ainda pior, acabam por colaborar cegamente nesta onda de loucura que invadiu os nossos dias. Para uma medida injusta aparece logo meia dúzia de "operacionais com a chave da casa de banho na mão" dispostos a pô-la em prática. As vítimas fazem-se algozes usando a delegação de poderes de que gozam. É a História nos seus momentos mais dramáticos a desenrolar-se outra vez diante de nós. O presente pede-nos coragem moral e determinação ética, somos seres humanos com dignidade capazes de distinguir o bem do mal, por isso, pactuar com a injustiça pelo silêncio ou pela resignação é cedermos na nossa humanidade. É hora de fazer escolhas.
Não me sinto espantada com todas as medidas que estes governos de cá e de lá sob o comando da troika, nos têm imposto. Tudo levava a crer, tendo em conta as provas dadas em mandatos anteriores quer na Madeira quer na República, que o resultado seria este a que estamos a ser dramaticamente arrastados. Devo confessar que apesar de não estar surpreendida com o desenrolar das medidas que nos estão conduzir para o abismo, ainda tinha guardado, no mais fundo de mim, a esperança de que alguma réstia de ética pudesse controlar o esfaimados poderosos e as nojentas afirmações que temos ouvido aos Ulrich e às suas cassetes, enfim, ingenuidade minha porque já nada os segura de tal maneira estão confiantes na nossa total submissão. E era, exactamente, aí que queria chegar, se o que o governo do PSD/CDS lá e o governo PSD cá andam a fazer não pode causar surpresa a nenhum cidadão, a reação de um número muito significativo de portugueses deixa-me completamente atónita e indignada. Face às injustiças, perante o desmoronar completo do que garantia alguma paz social, diante das histórias mais terríveis do quotidiano, muitos portugueses assumem conformados que não há nada a fazer e ainda pior, acabam por colaborar cegamente nesta onda de loucura que invadiu os nossos dias. Para uma medida injusta aparece logo meia dúzia de "operacionais com a chave da casa de banho na mão" dispostos a pô-la em prática. As vítimas fazem-se algozes usando a delegação de poderes de que gozam. É a História nos seus momentos mais dramáticos a desenrolar-se outra vez diante de nós. O presente pede-nos coragem moral e determinação ética, somos seres humanos com dignidade capazes de distinguir o bem do mal, por isso, pactuar com a injustiça pelo silêncio ou pela resignação é cedermos na nossa humanidade. É hora de fazer escolhas.
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